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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Bons textos, excelentes escritores!

Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa “Escrevendo o Futuro” 2012, fase municipal. Leia os textos e poemas dos nossos alunos classificados para a fase regional nas suas respectivas categorias.


MEMÓRIAS - Texto 01

Antigamente
Nasci e cresci no sítio Vieira, município de Brejo Santo, interior do Ceará. Desde o meu nascimento, alguns anos atrás, até hoje o sítio mudou bastante. Era um lugar bem simples de pouquíssimas casas todas de taipa, sem conforto algum, sem energia, a única luz era a do candeeiro. A escola era privilégio de poucos e ficava muito distante, sem transporte ia a pé pelo meio do mato seco, passando dentro das roças de algodão. Muitas vezes faltei para ajudar meu pai na roça. Naquele tempo as festas eram as famosas tertúlias as som da radiola, quando a festa estava ficando boa, as pilhas da radiola acabavam e eu ia para casa meio inconformado. Outras festas eram animadas pelo sanfoneiro, o forró pé-de-serra se estendia por vários dias. Os homens aproveitavam para galantear as moças que dançavam sem parar.
Lembrei que sempre vivi em harmonia com os meus familiares, pedia permissão para sair ao meu pai ou a minha mãe, se fosse negado era obrigado a obedecer.
O dinheiro era pouco, mal dava para o sustento da família, não tinha luxo, a vida era muito sofrida, sem brinqueds, diversão, mas me recordo que éramos muito felizes com o pouco que tínhamos.

(Baseado nos depoimentos de José Deusimar e Francisca Santos Lima)


MEMÓRIAS - Texto 02
Apenas Meninos 

(Autor: Gabrieli Martins da SIlva - Escola Padre Pedro)

Quando eu era pequeno, tinha uma vida bem doída. Com sete ou oito anos já trabalhava, pegava lenha para fazer comida. Ô comida abençoada, de sabor se igual! Hoje em dia essas comidas aí, parecendo um qüiproquó, tudo misturado nunca hão de substituir as nossas velhas refeições. Um pratinho de angu com leite, por exemplo, nunca esqueço.
Fui ao médico pela primeira vez com vinte anos. Era difícil! Hoje em dia uma criança com cinco anos, já foi umas cinqüenta vezes. Eu, com cinco anos, me levantava as seis da manhã, o mais tardar possível, pra ir cuidar dos animais. A gente criava cavalos, galinhas, porcos em um pequeno terreiro, no sítio Pau Branco, com alguns animais já mencionados e nossa velha e pequena casa de taipa bem no centro.
Nos nossos dias de chuva brincávamos de bola, afogávamos nosso cansaço naquele jogo e, cá entre nós, que emocionante jogo! Todos ali, pelados, felizes com seus corpos molhados, seus olhinhos brilhantes, aqueles sorrisos, esquecendo de todos, esquecendo de tudo, sendo apenas meninos.

(Texto baseado na entrevista realizada com João Ângelo de Sousa, 63 anos)


POESIA - Texto 01

Título: Meu xodozinho – Pedro Basílio

Brejo Santo minha cidade
onde sou muito feliz
Vivo em sociedade
E da vida sou aprendiz.

Brejo Santo é uma cidade organizada
Isso não escondo não,
Tem gente educada,
Mas tem um pouco de poluição.

Esta é minha cidade
Tem gente de montão
Vivemos em liberdade
Com amor no coração.

Brejo Santo não tinha esse nome.
Nem essas ruas também.
Era um pequeno povoado.
Que abrigava homens de bem.

Graças a Maria Barbosa se originou
Viveu em uma comunidade
E depois Deus a levou.
Sua lembrança está presente na história da cidade.

A origem de Brejo Santo
Está ligada as minas de água,
Que matava a sede
De todos que por aqui passava.

O lugar onde moro
É uma cidade do Ceará
Que PE Brejo Santo
Onde eu sempre quero estar.

Foram os índios cariris
Os primeiros habitantes daqui
Viveram há muito tempo
Na terra onde nasci.

E nós temos que alertar
Toda a população
Que a água pode acabar
E destruir uma nação.

Quem é Brejo-santense
Luta por dias melhores
E o valor dessa gente
Conquistar terras maiores.

POESIA - Texto 02

Texto: Um lugarzinho abençoado
Aluno: Cícera Fernando dos Santos
Nobilino Alves

Lagoa do mato II
De cor verde natural
Cheia de animação
De beleza especial.

Seu gostinho é docinho
Como a manga de um lugar
A paixão por uma vida
Que tudo vai melhorar.

Um sonho com muito trabalho
Esforço e dedicação
Amamos o nosso povo
Aqui é meu coração.

A transnordestina vem
Trazendo grande progresso
Muitos empregos e outras coisas
O nordeste é um sucesso.

Que a benção de nossa senhora
Que é nossa padroeira
O terço é meditado
Como devoção primeira.

Assim é a Lagoa do Mato
Cheia de paz verdadeira
Que acolhe quem chega
Onde a amizade é primeira.


CRÔNICA - Texto 01
Aluno: Pedro Adriano Sampaio de Sousa
Escola: Nobilino Alves

Título: Uma esperança... uma realização

A construção da Ferrovia Transnordestina foi um grande avanço no Ceará, porque veio nos beneficiar de alimentos e materiais de construção de boa qualidade. Além disso, pode ser que futuramente nela possa trafegar também trens que transportem passageiros, diminuindo assim, o movimento intenso nas rodovias.

Desde o tempo do meu pai, a mais de 53 anos, se falava na construção da ferrovia, mas o pessoal daquele tempo, não acreditava em quase nada. O tempo foi passando, passando. Eu também fui crescendo e acreditando que a ferrovia não existiria e que nunca iria passar ter, algum, era só mais uma conversa do povo.

Hoje, diante de tanta obra em construção e gente trabalho, é possível que o trem que transporta passageiros passe aqui e mais possível que eu ande nele.
Essa construção proporcionou vários empregos, desde os mais altos cargos até os mais simples.  Esta ferrovia é muito importante e bastante extensa. Sua extensão hoje é motivo de conversas em bares e jogos de futebol. O trem que passará nela pode ser um meio de transporte para Lula e Dilma Rousseff, quando eles resolverem vir visitar essa obra que é um orgulho para o povo cearense. Foi um acontecimento que em outros governos era só mais uma promessa e finalmente aconteceu.

Isso com certeza irá ter muito sucesso para as pessoas que  esperavam ansiosamente por recursos contribuindo para a economia do cariri, gerando assim, grandes lucros e elevando a competitividade de produtos com uma moderna logística que une ferrovias de alto desempenho.


 CRÔNICA - Texto 02

Título: Um pequeno globo com milhões de vidas

Somo um mínimo ponto em uma enorme imensidão, algo curioso que nos torna peças de um quebra-cabeças chamado universo.
As vezes fico a pensar o quanto somos pequenos em relação a esse universo. Esse lugar onde vivemos chamado Terra que é tão generoso conosco, que nos deixa usufruir de seus bens, sem pedir nada em troca a não ser um pouco de cuidado e reconhecimento.
A terra é na verdade uma grande casa que nos acolhe e nos protege.
É curioso pensar que estamos vivendo em um globo que nos oferece muitos locais incríveis para explorar e para habitar, mas ao passar do tempo retrata o que a própria humanidade produz e usufrui ao usar e modificar seus recursos, fazendo o homem autor da transformação do cenário habitado por ele mesmo em benefício próprio. Será que a devastação causada pela ação humana, refletida nas mudanças da natureza ainda não serviram para conscientizar as pessoas que é preciso cuidar da nossa moradia?
Acredito que a terra é uma dádiva divina, oferecida a nós e que deve ser preservada, pois é esse lugar, a terra, uma das fontes da nossa existência e é “o lugar onde vivemod”.

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